sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Interligando palavras,ligando ações, excluindo reações.

Pessoas, altas, magras, baixas, cabelo curto, cabelo comprido.... Enfim, nada disso vem ao caso do que será discutido nas próximas linhas. Venho discutir sobre os diferentes tipos de agir, de viver, de entender, de pensar, do comportamento humano que a cada dia se torna mais enigmático, suspeito e estranho.
Por que nós ficamos tão surpresos a notar as diferenças? Assustamos pelo simples fato de acharmos que todos são iguais, pensam igualmente, agem como um todo. O ser humano ainda não sabe lidar com as diferenças, não sabe lidar com os erros dos outros e com seus próprios erros principalmente, há muito tempo não sabem o que é uma boa conversa, não estou dizendo de conversa comum e sim de conversas inteligentes, aquela que te faz olhar para a pessoa e querer explorar o interior dela, o que mais ela teria a dizer, alguém que realmente entende o que você diz sem pensar que você é um louco, ou que está querendo algo a mais, ou que bebeu alguns copos de vinho além da conta.
Me surpreendo a cada momento como está cada vez mais simples fugir dos problemas e jogá-los em quem te apóia, logo ficando livre da culpa, é incrível como a tecla "escape" está sendo usada por muitos e muitos. Todos têm a grande necessidade de buscar (criar) as respostas, quando ainda nem temos as perguntas concretas ainda,quando ainda não há ao menos motivos.
Essa busca sempre revela as diferenças, aí que entra o "saber conviver", não existe mais convivência, você não visita mais um amigo, não dá aquele abraço gostoso, existe o msn para isso não é? Você sempre fala na terceira pessoa pra esconder que ele na verdade e você mesmo. Você não liga mais para aquela pessoa que está longe somente para perguntar como está, para ouvir a voz, você agora tem o e-mail, skype, e as chamadas estão caras certo?Você brigou com a namorada (o) só porque ela (ele) não quis fazer o que você queria? Você não sabe mais o que se passa pela cabeça da sua irmã, do seu irmão, da sua mãe, não sabe mais o que se passa em sua casa, porque você está trabalhando, está vendo aquela droga de novela que você não perde por nada e que sabe que sempre tem o vilão, a santinha e sempre a santa casa com o cara rico, burro e que não se toca a novela inteira que está sendo enganado, ou simplesmente passa mais tempo sobrevivendo do que vivendo.
Por que será que eu falei tudo isso? Bom, apenas para dizer que não temos mais convívio direto, não sabemos mais aceitar não, e não temos mais tempo de viver, logo não reparamos as mudanças/diferenças nem ao menos em nós mesmos. Enfim, sem mais palavras soltas, explicações, comparações, diferenças e perguntas, voltemos a sobreviver.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

apenas ser...

O que adianta ter forças e não saber usá-las, de que adianta ter tudo se mesmo assim está sentindo não ter nada, o que seria o tudo e o nada. Acumulando perguntas e procurando respostas para as interrogações de um ser, do viver e do ir além.
A dúvida nunca cala, as respostas nem sempre são as que esperamos, e assim todos nós esperamos ser, sim, apenas ser... Mas do que adiantar apenas ser sem o agir, sem calar o grito no interior, e deixando para trás o inacabado, a incerteza, a dúvida e seguindo cada vez mais com toneladas de memórias depositadas em algum lugar desconhecido.
Por ser desconhecido não se pode evitar, não se cala o grito, não se esconde as armas, não se cansa da batalha diária de viver, suportar freqüentes tiros inesperados de lembranças, às vezes acalma, um pouco de saudade, talvez raiva, um freqüente tormento, as sobras de uma muralha, sobras do que um dia já foi, do que um dia ensistia em existir para mim,somente em mim.




ouvindo: Within Temptation - All I Need