quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Viver, a arte de renovar!

"O mais importante da vida não é saberes onde estás, mas sim para onde vais." (Goethe)


Hoje é meu momento de dissertar sobre coisas diversas, coisas que talvez faça sentido apenas para mim, ou quem sabe possa até fazer bem para alguém que passe por aqui. O importante disso tudo é a expressão, é a palavra, é também saber compartilhar sentimentos, por que não? Isso por aqui é o que não falta, posso dizer que, dessa forma ele guarda vida, guarda tudo que as vezes não cabe dentro de mim.

Bom, falando sobre vida eu concordo plenamente com o caro Goethe, acho que nem sempre pensamos para onde queremos ir, o que queremos conseguir, e por muitas vezes não sabemos explicar o motivo para algumas ações, fazendo-as por fazer. Eu sei exatamente onde estou, e o que sei disso é que eu quero sempre mais e não apenas permanecer aqui, quero lembrar de onde estive, onde estou e fazer valer onde ainda quero chegar.


Ontem(terça) foi o meu momento de me calar e apenas ouvir/sentir. E foi assim, eu me calei e me joguei. Eu havia mergulhado profundamente, estava buscando, e por fim, esperando demais daquilo que não depende apenas de mim, mas o que eu havia esquecido de fato era o que eu procurava, estava "nadando" sem rumo, e por muitas vezes indo contra as ondas. O meu silêncio foi o sentido que achei, abafei por alguns minutos a minha constante intensidade e deixei as palavras me guiarem e percebi que a solução, a resposta e o objetivo está dentro de mim, e para isso ser saudável preciso domar, CÉUS, como? Eu sempre fui indomável, racional, calculista, sempre fiz em vez de pensar, mas agora os desejos, pensamentos e o "SE" não se cala.


Depois da longa conversa vespertina eu vi que sou capaz de calar e dominar o que eu possuo, e quando falo dominar não se trata do outro, mas sim a mim mesma, esse ser quase "selvagem" que sou! Percebi que nada pode ser maior do que o amor por você mesmo, e falando assim não ache que seja egoísmo ou algo parecido, apenas ame você antes de qualquer coisa, aliás, é por isso que o EU vem primeiro, antes do tu,ele,nós,vós e eles.


Se pararmos para pensar, muitos conselhos que damos, muita coisa que sabemos não são colocados em prática em nossa própria vida, onde eu considero mais importante, pois você não pode ter certeza de algo que não experimentou,que não viveu. Percebi que o nosso desejo as vezes nos limita e nos cega. Quando isso acontece surge a agonia, a confusão e o sufoco, pois você não tem noção de onde está pisando, onde está indo,sabe apenas do que está sentindo e isso é atirar no escuro, onde considero uma tolice, sinceramente,pois você nunca sabe onde isso vai chegar, até onde vai e se vai alcançar o objetivo almejado.


Aprendi que é impossível querer algo que não se tem, ficar sonhando e desejando não significa que isso irá realizar, ou seja, é mais inteligente e saudável ter o que é seguro, o que possui um alicerce onde você possa andar sem medo e não se sustentar de ilusões, pois aquilo que você não tem controle, não se agarra, não raciocina, enfim, pode ser arriscado demais. Ficar sofrendo pelo incerto, querer o desconhecido com todas as suas forças e chegando a esquecer do resto do mundo é bobagem, sinceramente, é querer que isso fique latejando, doendo por opção. Realmente o clichê que todos dizem: "sofrer é opcional" é verdadeiro.


Depois de muitas palavras trocadas, nós acordamos, alguns demoram mais que os outros, isso depende da vontade de cada um, da força, e a única coisa que tenho certeza é de mim, do que quero, de onde quero chegar e o que quero sentir. Se eu fizer uma comparação com um Fênix,posso dizer que consigo chegar as cinzas algumas vezes, mas quando volto, a minha força é maior, a minha vontade é tão grande que meus antigos obstáculos são facilmente vencidos, volto a viver, a respirar, me renovo facilmente, e realmente, as escuridão não é para mim, e essa escuridão que falo apenas eu irei entender o sentido. Agora, mais do que nunca sei onde quero ir, onde estou e o quero. Voltei a respirar apenas para EU mesma, a pensar no que algo pode acrescentar na minha vida, e acima de tudo, a respeitar meus limites, minhas vontades, meus sonhos e ser feliz!



OBS: Havia escrito algo tão legal, mas como meu computador me adora fez o favor de me ajudar a deletar o texto passado ¬ ¬ Valeu ai amigão! Mas, mesmo com a tecnologia não indo ao meu favor as palavras que aqui ficaram não deixam de ser sinceras.

OBS²: Obrigada Mário, valeu MESMO! (Ele vai entender)

OBS³: Ultimamente andei meio desligada de algumas coisas, e juro que estou me esforçando para ser mais presente, mais expressiva, diminuir os erros, mas não sou perfeita, por isso deixo aqui meu pedido de desculpas para meus poucos e sinceros amigos (que sabem quem são). Saiba que sem vocês a vida não teria tanta cor, saiba que cada um é especial para mim e mesmo eu não ligando (por favor, me entendam, eu ODEIO telefone) nunca esqueço de vocês, guardo um pouco de cada um dentro de mim. Quero que saibam que sempre podem contar comigo, pois a minha amizade não é somente nos dias de luz, mas na tempestade também! Obrigada por tudo!

Quero deixar um beijo especial pra Aline nesse momento. Lindona, estamos juntas ok?! Espero que esse humilde texto possa te auxiliar de alguma forma!




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Já indo direto ao papo, quem passa por aqui e dá sempre uma espiada já reparou que há vários textos sem títulos, apenas com reticências? Pois é, vi que em muitos momentos levamos a vida desse jeito, como se falasse: "então, deixa rolar" ou "é, deixa a conclusão para o final, beeeem para o final". Você deve estar perguntando: "Putz cara, o que essa menina tá falando?", realmente eu sempre quero falar algo mas nunca entregar nada entende? Gosto de ser assim, as vezes você precisa pensar, fazer os outros pensarem, ou simplesmente não entenderem nada, algo bem íntimo, talvez.

Bom, estou no meu momento Type O Negative, e esse é o tipo de fase que só eu me entendo, e quase um masoquismo, com uma pitadinha de sadismo, seguido de vários dias a base de Peter Steele, filmes, composições, letras e textos que só fazem sentido para mim, sim, sou egoísta as vezes, mas não sou a única a ser assim certo? Desde novinha não perco essa mania de pensar ouvindo uma determinada banda, e fico ouvindo ela por semanas seguidas, analisando tudo, os anos passam e eu vejo que há coisas que não mudam apesar que, como o seu Raul já disse: "Eu prefiro ser, essa metarmose ambulante".

NOTA: Não pessoas, eu não sou fã de Raul, não sou a favor em todo mísero barzinho ter sempre um infeliz que fala: "toca Raul" e eu já fui obrigada a ouvir por horas seguidas o seu Seixas aí, (vizinhos legais ¬ ¬).


Continuando...Parar para ficar pensando no meio da madrugada as vezes compensa, ou não. Sim eu perco saúde, não faço quase nada produtivo (ou talvez nada, literalmente) mas quando vou para a cama vem uma ansiedade estranha e o meu cérebro funciona demais para uma pessoa só, sério, não é legal argumentar, pensar, analisar, aliás, tudo que tem a palavra DEMAIS antes é um problema, isso é FATO!

Mas vamos pensar um pouquinho, nossa vida é uma coisa estranha, nascemos, certo, nos enfiam em uma escola, regras, pecados e coisas derivadas, e achamos que isso é estar vivendo, passam-se alguns anos e nos enfiam em uma Universidade/Faculdade ou chame como preferir, lá você encontra um monte de sonhos, ilusões, malucos, depressivos, competição, provas, notas, regras e coisas assim, e você continua achando que isso é vida. Certo, vamos agora debater isso que acabei de escrever.


Uma pessoa com 19 anos, como eu por exemplo, tive uma iniciação na educação um tanto confusa. Entrei no dito "prezinho" já sabendo ler, escrever e fazer mil coisas, sim, eu era adianta e toda aquela coisa metódica me cansava, nunca tive paciência muito longa desde criança, então logo que observaram isso me pularam um ano. E aí? Graaaaande coisa... lá se vai mais um ano de blábláblá, tirando notas boas, reuniões, férias e mais um ano, e assim por diante, contando tudo lá se foram 9 anos, e o que eu fiz? Estudei, estudei e estudei, não que eu ache isso ruim, porque acho que sou uma das poucas pessoas que sente prazer em aprender e estudar, um livro de qualidade é quase orgásmico hahahaha... Mas, não desviando do foco... Então, estudei, estudei, estudei, passei na prova para um colégio concorrido por aqui para fazer o ensino médio, vivi de regras (e quebrando algumas também, porque eu não sou de ferro), certo, daí quando eu cansava de estudar era quando eu estudava mais ainda, no fim do terceiro ano me dei conta que eu já não era mais a mesma. Por que? Bom, porque eu esqueci de mim, da minha vida, e de viver, e acho que até hoje ninguém sabe definir o significado concreto de 3 palavras: viver, amor e amizade. Ou seja, o meu viver e diferente do seu, o meu amar e diferente e a minha amizade também.

Certo, depois de tudo isso chego a Faculdade para estudar mais um pouco, detalhe: faço duas, e daí que eu paro para pensar como o modo de agir das pessoas que optaram para cada uma são diferentes das outras (sim, sou observadora). Na música é um pessoal bem divertido, alegre, e a maioria puxa papo com você do nada, mesmo havendo o lance de competitividade onde nunca se escapa, as pessoas são mais soltas, não há tanto o lance de tabu, e ali é onde a união na maioria das vezes faz a força. No Jornalismo (o qual não nego meu amor), geralmente as pessoas desse meio são sérias, desconfiadas e bem críticas, não espere que um jornalista vá organizar a festa de fim de ano, sempre tem um publicitário ou um relações públicas para colocar fogo na coisa. Jornalistas são pessoas legais também, mas dependendo nem sempre irão te dar uma liberdade para conversar ou algo do tipo, pode ser de pessoa para pessoa, claro, mas a profissão em si mostra que no seu ambiente você tem contatos e fontes, a amizade fica por fora. Ambas são profissões que, ou você ama ou você deixa, e como eu amo, permaneço. Se eu fosse levar esse amor pelo lado do signo (sagitário), poderia dizer que duraria até a próxima semana hahahaha mas não tem como, pelo menos nesse caso!

Tudo isso foi para concluir que: Não sabemos se o viver é realmente o que queríamos viver,não sabemos se o que estamos fazendo é o que no fim queremos, algumas pessoas só se dão conta que não viveram como queriam, que só fizeram o que os outros queriam e não o que se satisfazia e apenas vivia para cumprir a rotina determinada, no fim acabam frustradas. É pensando bem, prefiro sentir que estou aproveitando como eu quero e como me sinto bem, pois se eu for enumerar as coisas que eu me arrependi são quase nulas e esse ano ainda irão rolar muuuuitas coisas e experiências novas, então, feche os olhos, respire e, se joga!!!


Ouvindo: Type O Negative - In Praise of Bacchus







terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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É, novamente demorando para postar, mas o Natal e o Ano Novo foram bem agitados, e prazerosos. Não esperava a visita da família depois de tanto tempo, e isso foi algo que realmente me deixou surpresa e feliz! E o Ano Novo, bem, passei com pessoas queridas, dois dias de festa, até poker eu TENTEI jogar hahaha... E que venha 2009, porque eu não tenho medo, não tenho lembranças ruins, pois fiz questão de apagar, que venham coisas boas e realizações de meus projetos!

Irei escrever algumas coisas aqui, algumas linhas de sentimento, lembranças e coisas do tipo, fiquem todos bem!

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Sempre disse que eu não era boa para despedidas e realmente não sou, eu sinto demais, gosto demais, lembro demais, enfim, sou o exagero em pessoa, não no sentido ruim, mas tudo para mim é sempre intenso, cada minuto, cada abraço, beijo, olhar...
Eu juro que não esperava que uma simples conversa, seguida de um café iria me fazer tão bem. Não esperava sentir nada do que estou sentindo, até porque algumas coisas que acontecem na vida nos fazem não esperar demais e ir totalmente sem intenções, e por isso e outras coisas quem está escrevendo essas coisas agora é uma pessoa que é considera por alguns como fria, distante e coisas do gênero, e por incrível que pareça o mais difícil para mim é ficar distante, é não saber o que falar mesmo estando com a sensação que dentro de mim está cheio de palavras e sentimentos a serem expressados. Aprendi que não sou fria, sou uma pessoa que sente demais, então preciso me fechar para algumas coisas não me afetarem com tanta força e ir com mais calma.
Eu não esqueço das horas esperando o celular tocar, o beijo, o abraço, o perfume que ficava em mim, das risadas, das conversas, dos filmes que me fazem chorar ou me dão medo seguidos de uma boa companhia, enfim, eu guardo tudo em mim, e somente para mim!
Aprendi que a calma, a paciência e a espera são dons, porque, como seres humanos que somos não sabemos lidar com certas coisas e só com o tempo que vamos nos acostumando e nos virando com as diferenças e entendemos certas coisas.
Só digo que eu já esperei muitas coisas na minha vida, algumas vieram mais rápido do que eu esperava, outras chegaram a demorar até anos, mas eu sei esperar o telefone tocar novamente, o abraço forte, o beijo gostoso, o perfume que ficou em mim...

E seja o que Deus quiser, pois por mim eu quero muito!


Ouvindo: The Smiths - Bigmouth Strikes Again