sábado, 1 de novembro de 2008

O espinho da rosa


Seres humanos, como são belos, indecifráveis, estranhos, complicados e tão simples ao mesmo tempo, e por fim, tão sensíveis. Somos um amontoado de energia, pedaços do fim, somos incertezas, confirmações, enfim, tudo, nada e talvez mais um pouco.


Somos natureza, assim como ela, possuímos nossas defesas e fraquezas. Os erros podem afetar o outro, mas nada pior é a reação dele na própria pessoa, não há nada pior que lembranças, mas não por virem à tona, mas por existirem e nos persiguirem sempre. Se pararmos para pensar, vivemos buscando essas tais recordações, ou talvez buscando modificá-las, criar uma resposta para a grande interrogação que é a vida. Talvez essa sensibilidade do nosso interior nos dá forças externas.


Depois de tudo que foi dito, qual é o por quê do "espinho da rosa"? A rosa, aaaah como é bela, com perfume memorável, tão delicada e ao mesmo tempo pode ser tão "dolorosa". Assim é o ser, os espinhos são nossas defesas, nossas lembranças, a dor, aquilo que ensiste em permanecer onde não deve. Temos que saber manipular ao pegá-la, se formos com tanta gana com certeza iremos nos ferir, se formos com muita calma é provável que ela caia, e por fim, seus espinhos tenham alguns danos, e esses só se resolvem quando cortados pela raiz.


O essencial seria se, nem tudo fosse tão depressa ou se as coisas não se resumissem em calmaria. Precisamos de mãos, conversas, espera, lágrimas, delicadeza,alegria e muitas outras coisas para não cairmos e nos deformarmos a tal ponto que, o retorno para si seja impossível sem alguma seqüela.





Ouvindo: Danzig - Mother






Mudanças...

Cá estou novamente, dando vida ao meu tão esquecido blog, que por muitas vezes foi meu amigo, meu confidente e várias outras coisas. Apesar que quase ninguém saiba da existência dele e para mim serve como um desabafo, dessa vez venho escrever reflexões positivas, ou quem sabe, seja apenas mais algumas palavras.

Sei que não possuo tantos leitores, até porque esse blog não foi feito para tal objetivo, mas gosto de voltar aqui depois de alguns meses ou semanas e ler minhas próprias palavras, vendo assim o quanto evolui, notar como somos seres que vivem em contantes transformações.

Como sempre não posso deixar de falar do meu "eu". Não sei o que me consome, mas seja o que for, está sendo bom, mostrando algo esquecido, vejo que a cada dia que passa tenho o que agradecer, tanto pelos meus amigos (poucos, porém amigos), pela família que tenho, pelas oportunidades, por estar fazendo os dois cursos que eu sempre amei (Jornalismo e Música), ter uma banda com a qual me identifico, ter ao meu redor pessoas que sei que correspondem ao meu sentimento.

É estranho estar em um momento sem definição, na verdade seria complicado definir exatamente o que sentimos ou o que o outro sente, creio eu que não teria tanta graça se tudo fosse fácil e se o ser humano fosse tão simples de decifrar, até mesmo por não nos conhecermos, pois se formos levar pelo lado da psicanálise e alguns conceitos de Jung, nós podemos viver pelo prazer, pela realidade, passando pelo estado de vida e morte ao mesmo tempo (Eros e Thanatos), e isso mostra que podemos nos renovar todos os dias, e daí vem a certeza de que nem sempre sabemos do que somos capazes, não sabemos o limite desses desejos.

Saindo um pouquinho da teoria antes citada, há momentos que o que mais precisamos é de algo novo, de desafios (huuuumm, esse último é interessante). Ser desafiado muitas vezes nos leva a uma busca, a nos superarmos, para alguns é um prazer a parte ( no meu caso por exemplo!).

Então, qual é o próximo desafio?




OBS: Será que o calor inspira? Céus, aqui em Goiânia com certeza abriram o portal do inferno, e abriram com gosto!!!! hehehe


Uma boa frase: "Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro", Freud.