sábado, 1 de novembro de 2008

O espinho da rosa


Seres humanos, como são belos, indecifráveis, estranhos, complicados e tão simples ao mesmo tempo, e por fim, tão sensíveis. Somos um amontoado de energia, pedaços do fim, somos incertezas, confirmações, enfim, tudo, nada e talvez mais um pouco.


Somos natureza, assim como ela, possuímos nossas defesas e fraquezas. Os erros podem afetar o outro, mas nada pior é a reação dele na própria pessoa, não há nada pior que lembranças, mas não por virem à tona, mas por existirem e nos persiguirem sempre. Se pararmos para pensar, vivemos buscando essas tais recordações, ou talvez buscando modificá-las, criar uma resposta para a grande interrogação que é a vida. Talvez essa sensibilidade do nosso interior nos dá forças externas.


Depois de tudo que foi dito, qual é o por quê do "espinho da rosa"? A rosa, aaaah como é bela, com perfume memorável, tão delicada e ao mesmo tempo pode ser tão "dolorosa". Assim é o ser, os espinhos são nossas defesas, nossas lembranças, a dor, aquilo que ensiste em permanecer onde não deve. Temos que saber manipular ao pegá-la, se formos com tanta gana com certeza iremos nos ferir, se formos com muita calma é provável que ela caia, e por fim, seus espinhos tenham alguns danos, e esses só se resolvem quando cortados pela raiz.


O essencial seria se, nem tudo fosse tão depressa ou se as coisas não se resumissem em calmaria. Precisamos de mãos, conversas, espera, lágrimas, delicadeza,alegria e muitas outras coisas para não cairmos e nos deformarmos a tal ponto que, o retorno para si seja impossível sem alguma seqüela.





Ouvindo: Danzig - Mother






Nenhum comentário: