segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Faz de conta...

"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro", Freud

É senhor Sigmund Freud, tenho que concordar contigo!!!!


Faz de conta que nós vamos viajar nesse momento, isso mesmo, nós no sentido do meu eu consciente e do meu outro eu que está por aí e procuro por ele cada dia mais, e nessa busca acabo me surpreendendo sempre, descobrindo que não posso me acomodar e achar que sei o suficiente sobre mim ou sobre o outro.
Não mudando o foco, voltamos ao faz de conta, até porque nunca saimos dele, fazemos de conta que vivemos, que trabalhamos, que sentimos, que sabemos, e vários outros "ques". Aqui no "faz de conta" está a chave e a resposta para vários coisas na vida, pelo menos para mim, já que isso é um blog e inclui primeira pessoa, mesmo tentando manter a terceira para não lembrar a todo momento que ela, na verdade sou eu.
Realmente não adianta você mudar de cabelo, cor, telefone, endereço, casa ou país, esse "buraco negro" sempre vai acompanhar. Mudando de assunto mais um pouco para novamente retornar, não sei porque saiu melhor escrevendo do que falando ou demonstrando. Voltando,acabo de achar a palavra-chave: "buraco negro". Isso soa um tanto bobo, algo até infantil, mas não deixa de ter um sentido para quem está aqui na frente do computador perdendo tempo de estudo (sim, hoje, segunda-feira tenho prova de banca com a agradável composição de Händel), perdendo também o sono, saúde, e levando para a cama algumas doses de "auto-compreensão".
Por minhas leituras rotineiras andei dando algumas olhadinhas a mais sobre Psicologia (claro!!!), e o buraco negro seria uma espécie de lixo, outras vezes de resgate ou esquecimento, enfim, algo que você quer se desfazer ou retomar. Darei meus créditos no momento para Gottfried Leibniz, que afirma: "todo raciocínio, toda descoberta, verbal ou não, é redutível a uma combinação ordenada de elementos tais como números, palavras, sons ou cores". Certo, vamos lá, levando isso para o lado do tal buraco que tanto falo aqui, seria a ordenação de sentimentos, pensamentos, lembranças e coisas genéricas a isso, logo o conjunto de tudo pode tornar algo contingente, dependendo da pessoa, da causa, e de vários outros critérios.
E novamente fugi do assunto, mas para variar eu bato na mesma tecla, como isso é um blog e no caso sou eu que dito as regras por aqui, não preciso seguir normas de redação, tema e tudo mais. Está vendo como é bom ter liberdade, mesmo sendo em um pequeno espaço na web?
Bom, já que o meu propósito era escrever algo para que eu possa refletir depois (e se isso servir para alguém que leia aqui), creio que está bom por hoje... Irei voltar ao meu "faz de conta", juntamente com o meu companheiro "buraco negro". Eu e ela (que na verdade sou eu também) voltaremos a fazer de conta que aceitamos todas as formas de manipulações , fazer de conta que a maioria das coisas que precisamos nos sujeitar a ouvir calados, falar sem querer e ler obrigados sejam apenas devaneios, enfim, vamos voltar para o mundo da fantasia onde todos viveram (imaginando serem) felizes para sempre, FIM!



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